quinta-feira, 8 de julho de 2010

MONO

...
..
.
Todos os dias volto pra casa, essa matéria disciplinada
Por fábricas de sinais incrédulos militarizados.

Mudo o disco.

Todas as manhãs procuro copos d’água mortos por sal
De romper o instante de exclusividade corporal.

Mudo o disco.

Todas as tardes compro esquizofrenicamente mais um bloco
Com anotações pré-cozidas no descansar de mim,
Desse disco arranhado.
Diabreto

2 comentários:

  1. Muda-se o disco, e a lavagem cerebral persiste.

    Ótimo texto!

    Abraço.

    ResponderExcluir
  2. O disco interno diz algo que precisa ser ouvido:comentários presenciais...

    ResponderExcluir