sábado, 26 de dezembro de 2009

Crença na Fragmentação de Beauvoir












Entr e.
En tre Q uat ro Pa rede s
DOS AMORES
En tre Q uat ro Pa rede s
rede_s.*


                                                                                                               Nunca quis tocar os Dois, mas eles exigem o toque. Sinto o afeto dividido Entre quatro paredes que só acontecem quando estamos separados. Sua manifestação, em conjunto, rouba a harmonia dos versos.

                                                                            Arranho, bato, abraço; para não beijar, acariciar. Entre quatro paredes compramos brigas com versículos de Bauman. Compomos marítimas ações do verbo machucar, mantendo o controle En tre Qua tro Par edes.

                                     Não quero os Dois para mim, mas, em mim. É tão difícil ter Dois que se gostem, que aceitem, que transpirem, que respinguem; sem a maldita raiva branca jorrada, penetrando robustas nádegas de desejos iguais, En tre Q uat ro Pa rede s.

:Para Sartre
(Aposto em Linha Reta)

Ação no limite do espaço.

Danilo Machado
SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso
(EspelhoDeformante In: DEformance)

Auto_BLOG_Ajuda?











Mas haverá outra forma de ver?
Não, tudo termina nessa
Poética-Das-Vaidades-Do-Blog: Me-Veja.
















SONY Cyber-Short-Stories: Poética-da-Destruição-do-Outro
Danilo Machado

ÚLTIMA do PACOTE: vazio. (Para os Meus Amigos do Cânone)



Política da AgressiVIDAde:

Há uma Vaga para Técnico DEcente Universitário.

Aceita?

:Vaga;
:Vazio;
:Vago.

(Aposto em Linha Reta)

Enfim, o Fim.

Danilo Machado

SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso

Poética-da-Destruição-do-Outro

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Na mesma linha, um suicídio não-canônico.
Mesmice ritmada. Comprar viagens sem a obrigação
De entendê-las. Intercalado ou interpolado, ser,
Sem obrigação de continuar rimado........................................
Consciência do quão exibicionista a fala pode ser.
É concordar com tudo, mesmo sabendo que a orientação
Discursiva pode transcender a binarismos primários.
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Isso é rotina poética de cada dia, meu amor.
Todo Certo como dois e dois são cinco!
Danilo Machado

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

.:Culto OriginÁfrica:.

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Cotidianamente um poema se faz em ato narrado.
Enquanto a rima, apenas um episódio musical,
É hora em que os sons tem o primado

De nossa atenção, ainda que em Ritualísticas Timbaladas.
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.:Danilo Machado:.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Lamento de Exu


Agora balzaquiano, convulsionado pela chance de mais uma escrita.
Queimavam as mãos do aparente-jovem-e-pseudo-escritor.

(Meus versos são voláteis!)

Perseguido de prazer, recitava Lorca ao som de Baden Powell, Lamento de Exu.

(Preciso encontrar unidade.)

Foi escolhido para falar em Clássicos.

(Ovídio é universal. Eu, multicultural.)

Da sua escrita restava o descentramento, o escondido.
Rastejadas eram suas linhas, Matiz de Verlaine.

(Quero ser Tirésias.)

O hermeneuta era frágil, tinha prazer no inusitado-instantâneo-consumo.
Não desistia na busca de unidade no verso. Romântico, o pobre.

(Sou o Amorfo Que Cintila Na Noite Escura)

Danilo Machado
Foto: Pierre Verger

Oxum de Riacho Sujo (Poema dos Excessos)


Para Lucía Etxebarria

O vento abre tempestades/ se entregando aos abismos e rios./ Eu como vaidades, lágrimas em gotas de chuva/ que evaporavam e ninguém vê:/ tuas palavras de internauta transbordam, em nagô,/ como rios vermelhos.

/Odeio-te com todas as tuas mentiras!/ Desde a primeira vez, por msn ou telefone,/ desejei... e hoje quero tua ausência,/ não sei, talvez para continuar essa merda de amor/ romântico que corrói meu sonho,/ dia e noite,/ nessas histórias causadas pela falta que tuas palavras me fazem./

Sou Iansã Empoeirada,/ cegueira constante,/ nesse vazio deixado por outros amores./ Tu, Oxum de Riacho Sujo,/ doces formas corroendo caminhos,/ construindo passarelas de segurança, nunca alcançadas/ ignoradas no controle do desejo alheio.

FW:
- Marco Antônio perdendo seu império por amor à Cleópatra.
- Ofélia se atirando no rio por não ver o amor de Hamlet.
- Botticelli enlouquecendo por Simonetta Vespucci,
imortalizando
sua beleza em grande parte de sua obra.
- Dom Quixote se iludindo em ações à Dulcinéia.
- Werther se dando tiro quando sabe que Carlota vai se casar.
- Anna Karenina abandonando o filho por amor a Vronski,
sendo esmagada pelo trem.

//\\

- Rimbaud não escreveu uma só linha depois que terminou
sua relação com Verlaine.

Sou/ Iansã Inconstante Pelo Nada/ de significado nessa porra/ de discurso de ausência do objeto amado./ Todas as coisas se perderão no tempo/ lágrimas dissolvidas na chuva.

Danilo Machado

Foto: Pierre Verger

Sete Saias Gitanas



SETE SAIAS

Seduz
a Beleza de Rosas
Que Sangram

/Um suspiro como um grito,
ouvido por ti,
quando desejo
um abraço teu./

............................................................

/Minhas angústias
não são causadas por ti,
mas por mim,
justamente por não entender o que
são campos com flores inesgotáveis. Olhai Lírios.../

Quem Eu Sou,
o Que Queres?


(Danilo Machado)
Foto: Pierre Verger

Ogum com Xangô / Chango e Ochun (Un abanico amarillo...)


Ogum com Xangô

Ontem
Disputavam: as mesmas Águas e Oyás,
os mesmos territórios.

Hoje
Compartilham: o mesmo leito,
o mesmo leite.

Amanhã
Freqüentarão: diferentes saunas,
diferentes boates.

(Infinitum)

(Danilo Machado)

Foto: Pierre Verger

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

No Limite da pEDREIRA


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.:aRMO reflexos instantâneos EM excesso, 
aquosidade que me governa:.

(Simulacro que faz do outro objeto de si mesmo, lido por dentro.)

Provocação do-si-mesmo como auto-
DEformance regulada no limite do olhar.
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SONY Cyber-Short-Stories: In-copos Incorporados

(Danilo Machado)

Liberdade Narrada à Corpus sem Vox‏


Me Curvo á Baco, á Tempo, enfim......................................................
A esses deuses que continuam existindo em todos nós, da minha cabeça.

CURVADO à Bacos
CURVADO ao Eros
CURVADO à Tempos
Curvado até o Fim

Vivo à Liberdade Narrada em TempIspaço
Faltas nas Falhas de Leitura em Conceptus-in-Vox-sin-Res
Sendo uma partícula de Voz Opaca,
Cintilando sem medo.

(SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso
...Danilo Machado...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Cordas Num Itinerário Sem Nós

(Pra Você, que ainda Amo)
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 A crença
É sempre um arestar de formas,
Passos rasos que me incomodam.
...
 Sempre poesia!
 E pode ser outra coisa?
 Pode ser qualquer Blog, qualquer coisa, mesmo.
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(Danilo Machado)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cores Enquadradas em Palhas Formas do Desejo Fora de Moda



- Comer tá Fora de Moda.
- Então, dê!

- Não, Visitar Restaurantes rESTAURADOS é o que há.

- Então, Coma Fotos Enquadradas! É o que resta!




SONY Cyber-Short-Stories: In-copos Incorporados -

- (Silêncio Carcomido co'as Mãos)

[Danilo Machado]

Em Construção))):. (Pra Vc que ainda Amo)



Meu caso;
Tua casa;
Eles casam;
...;
Nós casamos?



SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso (Brincando de Casinha)

Danilo Machado

À BEIRA DO MAR SEM ARESTAS


Para Caio Fernando Abreu

Flores de um louco poder na superfície de pedras
Que recusamos tocar por magia tão cortante
Ou razão tão angelical que não suportaria
A água benta de suas próprias ausências.

Flores de um podre chover na superfície de cobras
Que recusamos amar por azia tão confortante
Ou paixão tão endemoniada que não encontraria
O sangue de nossas próprias demências.

DANILO MACHADO


SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso (EspelhoDeformante In: DEformance)

domingo, 20 de dezembro de 2009

falta-CORPOS-SEM-cor


 (Pra Vc, que ainda Amo)











Insano sono em porta-cartas, sem voz...

Em solução: Falta-Copos.
Retornos, Alienadas Chegadas.
Coisa Destruída
Aos Poucos.

Tantos opostos em uma cama, somente.












SONY Cyber-Short-Stories: In-copos Incorporados

Danilo Machado

V Linhas para Baudelaire

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Vi flores se levantar, um dia.
Caminhar à beira mar,
Dissolver Pólen na água.

Suicídios Coletivos em Paraísos Artificiais.
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Danilo Machado

INVENÇÃO DE ANÔNIMOS CORNOS (In: Moral da Linguagem)

Um som,
Comigo carrego.
Vago,
Sem nome.

O que desejo
Não é inventável
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Pare de fabricar técnicas, agronomizando poemas, rastilhando versos, lavrando textos. Pare!

A Arte apaga a sua voz, economiza os seus encantos. O poeta é um mentiroso, já dizia FP, aceite isso. Minta!
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Querido Poeta de Pinto Castrado,
atire sementes na folha em branco. Dali sairão liras várias, compondo sua fantasia de punheteiro_sem_papel.

Danilo Machado