quinta-feira, 25 de março de 2010

. (eM cONSTRUÇÃO)

alívio.........................................me..........................................................................................live...............................................................................................hierbas.........................................................coños...........................................................azul...........................................................mad.............................................................sorry.....................................................migra.....................................................................master..............................................te amo...............................................................................assim......................................comum..................... como.................................save.......................................................florest............................................man...................................................jarro...........................................pelado.................................................em casa........................................................................comum................................................sem Hermes...............................................dizer...............................................o que sinto..............................................base...............................................ice..........................................pájaros.............................fio condutor. /O quadro desaparece
Como lugar de mis-en-scène/
Danilo Machado

quarta-feira, 24 de março de 2010

(((10º Andar))) (2ªEdição)

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............. Dor de assombro voltada prum infinito sem lágrimas.


Danilo Machado
SONY Cyber-Short-Stories: DEvorance

terça-feira, 23 de março de 2010

São - Web - Antônio

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Não Quero Web-Relação, por isso, Rogo a Todos Santos:

- Que chegue logo o seu Grande Amor!

Assim, paramos de entrar no MSN pra contar histórias de amor entre dois Eu > Líricos, que são virtuais.

- Não quero o seu Eu < Lírico, quero vc! São - Web - Antônio, rogai por nós!
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Danilo Machado

Sem Juris\/prudência (2ª Edição)

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(((Meu Pai tinha Razão:
Justiça Defende,
Somente, a mesma Classe
Sem palavras))).

- Você Defende O Que Não Vê?
- Sim, defendo em EAD...
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Sem Nome, Nem Gêner/o

segunda-feira, 22 de março de 2010

DEvorance Werthermente em Cartas Turvas


SONY Cyber-Short-Stories: DEvorance
Danilo Machado

DEvorance Sem Palavras em Peixes a Kid



SONY Cyber-Short-Stories: DEvorance
Danilo Machado

De volta ao DEvorance Sem Palavras


SONY Cyber-Short-Stories: DEvorance
Danilo Machado

Nós Fracos (2ª Edição)

No escuro, uma Flor do Sal definha
Em nós fracos.
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Há fidelidades sem monogamias em rede_s.
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Completude do Instante.
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Danilo Machado

NENHUMA POESIA

Refaço contornos e retomo significações Sensivelmente expostas.

Estilo e Fonte Manipuladores de Artes, destruidora, até que a Mates.

− Olhos submersos. Vivos sonhos nebulosos, Vozes ásperas, Seduzindo e Destruindo a continuidade dos fatos.
− Vivas apreciações que fenecem, Desesperos que cortam contornos, Formatando olhares de sentidos expostos.

Danilo Machado

Ojo de Fría Plata


No Sem-fim, vendendo fitas monocórdias do Bom-fim.
Consolador de aço mastigando gemidos de mulher casada.
Ele está no meio de nós.

Sobrevivendo de germes de afeto, desejando comer pentelhos
Ao molho de parda menstruação dos abortos de Cristo.

Ele está no meio de nós.

Vaginas triturando a Cruz fundida em caralhos com fimose.
Olhos vomitando sombras hemorrágicas, raios de paixão endemoniado.

Ele está no meio de nós.

Werther de Hamleto, Criança Demônio.
Todos que comungam falsamente.
Masturbação em versos alexandrinos, Nenhuma Poesia.
Ele está no meio de nós.
Me livrei de Cristo?
Quero dar pro pai-padrasto-irmã
De quatro na mesa do jantar, na hora do Pai Nosso.

Ele-Ela está no meio de nós.
SONY Cyber-Short-Stories: DEvorance
Foto: Adriane Santi
Danil/ Machad/

Ação Desassossego

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/Eros Sobrevive em Pontes Suspensas do Desassossego Virtual\
In Novel: (((10º Andar)))
Sacada Sem Pára-Peito: Um passo a mais, fim.
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Danilo Machado

(((10º Andar)))

Dói isso que as pessoas chamam de Amor, Ainda.
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................ Die...
Sem Nome, Nem Gêner/o, Sem Corp/o

domingo, 21 de março de 2010

Rachados por Interferências de iPhone

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Larguei na encruzilhada a libertação. Exu mandou dizer que os caminhos da encruzilhada vivem de opostos.

Muita gente na encruzilhada, isso atrapalha qualquer continuidade segura.

Podemos aprender que o sagrado é íntimo. As informações do Duo são guardadas por chaves digitais.

A poesia é incomunicável. Voltemos ao real, o trabalho dá nobreza aos pobres.

Romance que começa com dor, termina em tragédia sem Sony Cyber história. Em literatura, tudo Pode Ser, mas nunca É.
/Egos Coletivos Matam Duo/
Danilo Machado
SONY Cyber-Short-Stories: Cyber-Tom sem Chico

Sem Jurisprudência

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                                                                                      Forma de prazer em ação, sem jurisprudência. Na cela, o encarcerado pede ao coletivo interação brutal. Penetrações sanguíneas com leites diversos para alcançar o nirvana, sem trantismos para conter os romper de veias.

                                                                                       Escarlates formas quânticas fenecem no escuro da cela dos esquecidos. O homem decide ser bruto para não ceder ao compartimento prisional, sem Vênus. Arrombos caminhos da alma. Pode ser só evasão. Pó, vivo.

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Danilo Machado

INEVITÁVEL ABISMO

(ou Poema de Amor em Pedaços)


Não se deve olhar quando olhar significaria
debruçar-se sobre um espelho rachado.
Que pode ferir com seus cacos deformantes.
(Caio Fernando Abreu)


                                                                             BANHAVA-SE EM LAGOS para ver de perto a restrita liberdade que os peixes pareciam se conformar. Em águas turvas eles eram apenas peixes que buscavam a luz, sempre cegos e ignorantes. Sempre estiveram num abismo sem saída. O Rapaz mergulhava e, quem sabe, ainda faz o mesmo por não entender o quanto é difícil querer sair dum abismo.
O rapaz olhava seu reflexo, meditava a passagem do tempo como quem observa um rosto sem cortes, mas com cicatrizes ainda percebidas pelo olhar alheio. Quis dizer, me senti usado, assim, como usei tantos em outros tempos. Mas sei que tenho me tornado outro, sem desejos a muitos, sem desesperos que saltam aos olhos de quem vê.
Todas as manhãs ao acordar de sonhos com águas que acreditava serem límpidas, Ele recitava o mesmo: Por que um suspiro não é um grito que possa ser ouvido por ti, nos instantes que desejo um abraço teu... Tentativa já desgastada de pedir ao universo alguma espécie de consolo: Por que sempre nesses instantes vivo sonhos nebulosos, vozes ásperas, seduzindo e destruindo a continuidade dos fatos. Acreditava exclusivamente no primeiro instante, no breve instante que desejava o mesmo abraço que o destruíra um dia.
Quando se conheceram, o Outro saíra cavalgando de um riacho de águas muito sujas, olhava-se em espelhos d’água sem medo algum. A voz do Outro refletia alguns resquícios desses monarcas das coxilhas. O rapaz sempre desejou um mito para organizar o seu caos. No entanto, com o tempo, pode verificar que tudo era só um sonho. O Outro vinha, assim, como um Ares invencível, para dominá-lo e levá-lo aos escombros de uma terra que foi prometida e, que de fato, era apenas um Eros de violentas faces. Ele pedia, escuta: eu te deixo ser, deixa-me ser então.
O rapaz, com sua inútil consciência de mundo, ainda dialogava: Nunca pensei que chegaríamos a esse ponto, além do ponto passamos e não aumentei nem diminuí um só conto dos pontos em questão. Continuo sentindo o mesmo. Num piscar de olhos podemos encontrar o que com os olhos se vê e nem sempre se pode entender. Isso é só um pedido, por favor, sejamos docemente compreensivos, docemente... E se é o bastante, adoraria uma só resposta, se é que ela existe.
Para tentar voltar ao equilíbrio anterior, perseguia a felicidade de rostos estranhos, esses que evitam olhar-se em espelhos, motivados por um profundo desespero de jamais querer se encontrar. Ele se divertia com a felicidade de outrem: Observem essas árvores urbanas, são tão felizes. Isso é porque não há consciência da própria dor...
Com isso, abriam-se pensamentos que o ancoravam no seu inevitável abismo cavado com as próprias mãos. Ele fraquejava ao perceber em si-mesmo o mal que representava amar o Outro: Por que minhas dores não são causadas por ti, mas por mim, justamente por não entender que os nossos instantes não foram como percorrer campos com flores perenes...
Mesmo assim continuava desejando. Queria que as noites fossem novamente quentes para poder usar somente o Outro de lençol. E quando se encontravam nos sonhos, o Outro sempre o via diante do abismo, próximo a despencar. Ele dizia: deixe-me cair, deixe-me sentir o vento, acariciador de faces, manipulador de artes, destruidor... até que me mate.
                                                                                     Confiei no que o destino pregava, me fiz de contente aproveitando prazeres que induziam a sonhos inatingíveis. E vi, por fim, que as sombras são as melhores companhias, porque o que resta é esse interminável rito de nós dois: Teu rosto: máscara observada no fundo de um abismo... Meu vulto: marcas na íris que vertem um mar de sangue... Tua ausência: liberdade que me singulariza para deixar-me vazio... Minha falta: assombroso rito que te fragmenta para tornar-te intocável... Tua voz: ficção inverossímil, inoportuna, o mito do Caos em poucas palavras... Meu discurso: preciso que termines dentro de mim.

Danilo Machado

Cyber-Tom sem Chico


A Tom e Chico

                                                                               Encontrei força virgem circunscrita. Recortei limites cênicos do papel. E recusei, mais uma vez, uma relação de afeto onírico.
/Ah, se já perdemos a noção da hora/

Agora, partimos pro verso virtual do desenlace, Cyber-Tom sem Chico. Razão do mal-olhado em youtube, sermão de Cícero amoral.
/Se juntos já jogamos tudo fora/

Meus olhos disseram tudo o que consigo ser, mas não permito que você ainda consiga vê-los. Tivemos nossa vez. Li sua mão, cigana analfabeta me ensinou: O que é dos outros, não se toca.

/Me conta agora como hei de partir/

                                                                                Respeito qualquer olhar oblíquo. Sem Tom nem Chico pra tocar. Limite cênico, nada rolado em pedras sem passado. Vou-me embora, não derramo mais. Só aceito correntezas com acordes sem dó maior.

Danilo Machado