sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
MÍSTICO
Místico?
Espiral-elíptico-desenho são direcionamentos sobre o verso. Jamais poderia
encontrar outro conceito sobre o que me rodeia. Muito além de palavras, moro no
gesto do olhar, vivo o cantar estrelas. Claro no escuro, sendo iluminação do
desejo-sendo. Os passos encontram medidas nos grandes astros que rodeiam o
ser-sendo.
Poeta? Sou
impreciso. Amorfo. Resto de Caos. E não ousaria expressar outras faces do gesto
preso ao olhar, porque minha medida jamais seria a linearidade de um container
volumoso. Criações são como fagulhas tentando ser. Mais que expressar, meus
versos compreendem o mundo na noção de palavra gritada, tiro no vácuo. Místico?
Cada um come o pão que tem.
(Poeta
Místico)
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Me desperté un poco triste,
sí. Y me salió un poema, claro. Y la tristeza se fue para no sé dónde, ni
cuando, ni tanto, ni para páginas de blog… ¿se
fue?
..
.
Acordar só /
Consigo mesmo. No sol musical / Da manhã. Não corri / Mágoas por corredores de
sal. Quero o seu sorriso / Lendo Clarice. Venha apoiar o seu olhar / Mais um
livro com imagens. De quem são os gestos / Dança sem salão? Vogais palatais /
Seguram meu impulso>>> Venha conhecer minha escuridão!
(Matos Sá)
“NUNCA
É BOM UMA ESTRANHA NO CENTRO DA FAMÍLIA” GARCÍA LORCA
Angústias dizia que a casa de bernarda era
alba para esconder os pecados. Ofélia bebia copos d’água de dina_marca, mas sem
comer pescados.
Poeta que mata a saudade sobrevive?
Os ouvidos de Joyce comiam Woolf em parda
representação de massas impressas. Carpentier assombrava Lezama para cobrar
mais versos e outros mitos.
Poetas que vomitam vinho encontram baco na
festa?
(Milagros / Teixeira)
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)