quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Para Você: Desejo.

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Me obrigo a diz\er: Não! Ao Vértice do Sono. Me acostumo a comun\icar: Sim! Para ainda estar presente nesses diálogos inúteis, pois os desejos saltam, olhar em formas de ver o ideal interno. Me o\brigo a estar aqui para sobreviver isolado: Ainda! Com a calma movida por café, arranho o seu rosto com este tecla\ado, mim faces sígnicas in\significado. Me ponho a ou\vir: Luiza! Mas o principal atrativo está em não ouvir nada externo, agulhas caindo sobre pedras ao som de Jobim. Carmen sem Bizet. Virginia sem Woolf. Ulisses sem Joyce. Yerma sem Lorca. Drummond sem pedra alguma. Me\mal\me quer por perto: Agora! Como lápide em pescoço degolado, arranco o entendimento do verso nessas palavras que nunca serão lidas por quem desejo...
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Danilo Machado

Um comentário:

  1. Muito Forte!! sinto dor em/a cada dígito que leio... (uma overdose do que chamamos de "EU")

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