Aracaju, 10/10/2013.
Desculpe... ...no forte das
emoções, tentando explicar minha realidade no ______________, tema que quase
não converso contigo, apenas explodi ontem quando vi a impossibilidade de fazer
este ______________. Mesmo assim, vou continuar _______________. Sei que sou um
pouco rebelde no aceitar códigos comuns, linguagem que regula as frentes de
comunicação no ________________.
(Outra forma
de vida / exagero no tempo que sinto - o que falo / Me sinto um poema
inacabado).
Quando fico horas lendo e
falando de literatura, me sinto no lugar errado. A crise de ontem foi isso. Crise
de saber que sou feito dessa linguagem com gestos que não seguem regras. Dói-me
seguir a academia nos moldes de uma educação como consumo. Desculpe...
...talvez nunca tenhamos conversado sobre os meus valores MAIORES, mas não sou
feito de pedra, não. Apenas tento continuar vivo no engessamento criado pelos
sistemas de força.
(Já tentei
ir embora muitas vezes daqui / mas sempre havia impedimentos que limitavam a
saída).
E quando conheci você, achei
que era o melhor motivo para desenvolver afeto, cumplicidade, e voltar a
acreditar nos sons que ouço do cotidiano. Não me entenda mal. Jamais falaria
algo para te magoar, principalmente porque começamos a construção do que Somos
na verdade do desejo, afeto e a palavra lançada. Adoraria apenas poder
falar de coisas mais alegres sobre a vida, mas não sou de pedra, sinto o mundo
como a água que toca a dureza de sistemas que me controlam.
(Não me
entenda mal, apenas resolvi acreditar mais na arte, que na ciência. / O motivo
de ontem foi: ainda não posso voar).
Volto a dizer, adoraria
voltar a dizer coisas mais alegres neste instante... e direi, te juro. Eu só
quis gritar a dor de uma impossibilidade. Desculpe. Desculpe. Desculpe. – Vejo
muitas razões para continuar contigo. A maior proximidade está no Devir a Ser o
que conseguirmos. Não há razão maior. E respeitar o que o outro é, deve ser o
principal valor. Não me entenda mal. É que sinto vontade de tocar você sempre.
Nos dias que fui até o mar, pedi que fosses abraçado.
(O que sinto
por você é mar desconhecido / mas pretendo olhar o fundo das emoções para
sempre estar cuidando o que pode ser melhor).
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