segunda-feira, 25 de novembro de 2013

/ HOMO SENTIMENTALIS


O papel era cinzento, e a maioria dos olhares cintilava em poesia. Dei uns passos – partes da tela apenas transfiguram olhares sobre o instante. Meu sorriso de hoje tem as marcas de um beijo com sentidos p/l/u/r/a/i/s. Aqui, o meu corpo sente o sol como fonte inesgotável de estímulos. Mais passos – quero sua voz cada vez mais próxima, pois o cintilar de nossas ideias vingam a obrigação verbal de usar imperativos com muita educação. Passos – meus olhos clamam por mais respostas sobre os teus g/e/s/t/o/s.

Em qual compasso me perdi? Dei um passo – podendo contar a quantidade de gestos ditos – sim. Agora pela noite, o melhor a ser feito é continuar na leitura como fonte máxima de construção poética. Mais um passo – te estreito e me precipito. Um passo – longe de formas que traduziriam o orgulho, corrijo o palpitar de nossos silêncios com o cintilar prosa para não revelar versos.

Me perdi no compasso? Não sei. Não há Redes para novos encontros virtuais / Habitus afetivo cintilam prosa para não revelar versos. Só sei das noites porque li outros poetas ainda preocupados com razões Homo sentimentalis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário